O ex-secretário de Turismo de Bariloche, na Argentina, Gastón Fernando Burlón, baleado em uma favela do Rio de Janeiro, morreu na segunda-feira 13. Ele estava internado há um mês, após ser baleado por entrar por engano na comunidade Escondidinho.
A morte foi confirmada pela Câmara de Turismo de Bariloche, que Burlón chefiou. Nas últimas semanas, a pedido da família, não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde dele.
Burlón, a mulher e os filhos estavam a passeio no Rio, quando, no último dia 12 de dezembro, se dirigiam ao Cristo Redentor. O GPS do carro em que estava a família acabou direcionando-os à comunidade, que está sob domínio do Comando Vermelho (CV).
O automóvel da família foi alvejado. No caso de Gastón, um dos tiros atingiu a sua cabeça. A mulher dele, Nádia Loza, chegou a dizer à imprensa argentina que a rua em que o automóvel foi parar não tinha “nada fora do comum”, mas duas pessoas cercaram, armadas, o veículo.
A embaixada do Brasil na Argentina lamentou a morte, transmitindo condolências aos amigos e familiares de Burlón. Já a Câmara de Turismo de Bariloche destacou a trajetória do ex-secretário no setor turístico local.
Desde o episódio, a polícia do Rio vem investigando o caso. Na última segunda-feira 13, os agentes realizaram buscas pelo principal suspeito do crime nas comunidades dos Prazeres, Fallet e Fogueteiro, em Santa Teresa, mas ele não foi encontrado. A polícia confirmou que segue fazendo diligências.
