A revista americana Vulture divulgou novos depoimentos envolvendo as acusações de abuso e assédio sexual contra o escritor britânico Neil Gaiman. Segundo reportagem publicada pelo veículo nesta segunda (13), uma das vítimas do artista, Scarlett Pavlovich (22), viajou para encontrar outras mulheres responsáveis pelas denúncias e elas têm compartilhado seus relatos.
As mulheres, que não se conheciam, formaram um grupo de WhatsApp para falar sobre as acusações. “Foi como conhecer sobreviventes do mesmo culto. É impossível entender a menos que você estivesse lá”, disse à revista Kendra Stout, que afirma ter sido abusada em 2003, quando tinha 18 anos.
As acusações abrangem duas décadas de supostos crimes e as vítimas relatam que as abordagens incluíam contratações para ser babá de seus filhos ou encontros com fãs de suas obras.
Scarlett afirma que foi agredida sexualmente durante um encontro em fevereiro de 2022 em um banheiro da residência do escritor na Nova Zelândia. Segundo a jovem, ela trabalhava como babá do filho de Gaiman, que alega que eles apenas “se abraçaram” e “ficaram” no banho com consentimento da mulher.
Kendra, por sua vez, afirma que conheceu Gaiman durante uma sessão de autógrafos em Sarasota, nos Estados Unidos. Na ocasião, ela iniciou um relacionamento com o escritor, que tinha cerca de 40 anos, e relata que foi submetida a sexo violento e doloroso que “não queria e nem gostava”.
A revista ainda traz o relato de Caroline Wallner, uma mulher que trabalhou para Gaiman e morou com o escritor até 2017 junto de seu marido e suas três filhas. Após terminar com o então companheiro, ela passou a ser consolada pelo artista e manteve um caso consensual com ele por algumas semanas, mas passou a ser assediada após tentar se afastar.
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