Confirmado nesta segunda-feira (13), o aumento do número de mortes decorrentes dos grandes incêndios na região de Los Angeles, nos Estados Unidos.
De acordo com o The New York Times, foram constatados 24 óbitos devido aos três focos de incêndio que atingem diferentes áreas da cidade desde o dia 7 de janeiro. O maior foco é Palisades, que já queimou mais de 23.000 hectares e está 13% contido; o segundo foco, Eaton, o fogo já consumiu 14.000 hectares e foi 27% contido; e o terceiro foco em Hurst, com 799 hectares de queimada que já estão quase totalmente contidas, segundos informações do Departamento Florestal e de Incêndios da Califórnia (Cal Fire).
Os incêndios, que já duram sete dias, estão fazendo com que a equipe de bombeiros corra contra o tempo para que os focos sejam contidos por completo, aproveitando uma pausa nas condições climáticas e ventos fortes.
As autoridades alertaram toda a população do Condado de Los Angeles – quase 10 milhões de habitantes – que qualquer pessoa poderá receber ordens de retirada por causa das chamas e da fumaça tóxica.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom disse que este poderia ser o desastre natural mais devastador da história dos Estados Unidos, que destruiu milhares de casas e forçou a retirada de 100 mil pessoas.
“O condado de Los Angeles teve outra noite de terror e desgosto inimagináveis”, disse a supervisora do condado da cidade, Lindsey Horvath.
Além dos bombeiros terrestres que utilizaram ferramentas manuais e mangueiras, os bombeiros aéreos também entraram no combate, alguns deles retirando água do Oceano Pacífico, e lançando-a junto com retardante.
O fogo não está escolhendo vítimas e se propagou muito rápido deixando as casas, tanto de ricos e famosos quanto de civis comuns, em ruínas, devastadas e tomadas de chamas. As autoridades disseram que pelo menos 12.300 estruturas foram danificadas ou destruídas.
*Com informações da Agência Brasil
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