Um relatório reportado pelas forças armadas sionistas indicam que dezenas de soldados israelenses feridos durante batalhas em Beit Hanoun, no norte de Gaza, foram evacuados no último sábado (11) do norte de Gaza, incluindo pelo menos onze descritos como estado crítico ou grave. A situação das tropas israelenses é trágica para o imperialismo e a imprensa de “Israel” diante do visível fracasso, mesmo sionista, pressiona por uma mudança na atual política de ocupação de Gaza pelo exército, que frequentemente fracassa em incursões e é forçado a se retirar.
“O exército de Israel está afundando cada vez mais no atoleiro de Gaza e pagando um preço sangrento”, afirmou o correspondente de assuntos militares e do norte do jornal israelense Maariv, Avi Ashkenaz. O analista militar do canal 15 israelense, dirigindo-se ao chefe do Estado-Maior do exército israelense Herzi Halevi, disse que “enquanto Halevi não entender que a única maneira de lutar em Gaza é ocupando e mantendo o território, em vez de entrar e sair repetidamente, essa situação não mudará”, acrescentando que “o Hamas está tirando vantagem de nossos métodos para plantar armadilhas mortais, e este é o resultado”.
Halevi está sofrendo duras críticas desde a gloriosa operação do dilúvio de Al Aqsa em 7 de outubro de 2023 pelo Hamas em conjunto com outros grupos da resistência palestina quando o até então “invencível” exército israelense mostrou para o mundo todo que não passa de um tigre de papel. O infurável Domo de Ferro foi furado. Por seu fracasso em impedir a operação palestina no sul de “Israel”, Halevi está sendo pressionado para que renuncie. Recentemente, o membro do parlamento israelense pelo Partido Unidade Nacional, ex-chefe do Estado-Maior do exército do regime de 2015 a 2019 e ex-observador do gabinete de guerra da coalizão de unidade de emergência do primeiro-ministro Benjamin Netanyuahu, Gadi Eisenkot, exigiu que Halevi renunciasse junto com “aqueles que tiveram um papel em 7 de outubro, desde comandantes de divisão e seus homólogos até o primeiro-ministro” e acrescentou que Halevi “não será perdoado pelo fracasso gigantesco na prevenção do ataque do Hamas”.
Segundo informações da imprensa israelense, Halevi deverá efetivar sua renúncia até o início de fevereiro, quando se encerram as investigações sobre os eventos de 7 de outubro. Além de Halevi, também o vice-chefe do Estado-Maior do Exército israelense, major-general Amir Baram, anunciou, em uma carta dirigida ao próprio Halevi, na última sexta feira (10), que também renunciaria: “(…)Sob o estado atual das coisas, minha capacidade de contribuir como vice-chefe de gabinete é limitada(…)”, disse.
A renúncia de Halevi e Baram compõem uma grande onde de renúncias de altos funcionários do exército sionista desde o dia da tempestade de Al-Aqsa e tem por trás a crescente e sensível degradação do regime sionista, que deverá ver o seu fim em um futuro cada vez mais próximo.