Recém empossado para o seu terceiro mandato, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro participou no último sábado (11) do encerramento do Festival Mundial Antifascista Internacional “Por um novo mundo”, realizado na cidade de Caracas pelo Foro de São Paulo no qual estiveram presentes mais de duas mil pessoas vindas de mais 125 nações diferentes.
Presentes em Caracas para a posse de Maduro, uma delegação do Partido dos Trabalhadores (PT) que incluiu o presidente da Fundação Perseu Abramo Valter Pomar e a secretária executiva do Foro de São Paulo Mônica Valente também estiveram presentes no festival que acontece desde quinta-feira (9).
Em seu discurso no sábado, Maduro comparou a vitória do exército vermelho sobre a Alemanha nazista à resistência antiimperialista representada hoje na América Latina por países como a Nicarágua, Cuba e a própria Venezuela:
“(…) 80 anos após a vitória do Exército Vermelho sobre o nazismo de Hitler, Venezuela, Nicarágua e Cuba, juntamente com a América Latina, estão em o epicentro da luta contra o fascismo e contra o esforço de recolonização (…)”, disse Maduro acrescentando que “somos vitoriosos e cada vez mais fortes”.
O atual líder da revolução bolivariana também enviou um recado para os movimentos sociais de todo o mundo lembrando os da grandiosa tarefa a qual tem em mãos:
“(…) têm grandes tarefas construtivas para o futuro, incluindo resistir ferozmente às agressões e ameaças do imperialismo e à sua diplomacia de engano e castigo. Desmascare-os e derrote-os (…)”, disse.
Maduro afirmou que as massas populares chavistas na Venezuela, suas forças comunais, as forças militares e policiais devem agora preparar-se para celebrar os 80 anos da vitória da União Soviética sobre o fascismo de Hitler além de prepararem se para “ter capacidade de reagir a todos os tipos de agressão e ao cenário de ressurgimento do nazismo, incluindo travar a batalha através da luta armada e vencê-la”.
Maduro ressaltou ainda que “a Revolução Bolivariana entra numa nova etapa democrática e popular do século XXI , com o objetivo de articular forças transformadoras”.
“Temos uma grande tarefa de resgatar e libertar toda a nossa América”, disse Maduro salientando que nessa luta o papel das universidades, bairros populares, trabalhadores do campo e inclusive das redes sociais é de fundamental importância.