Os receios fiscais no Brasil, exacerbados pelo pacote do presidente Lula, não conseguiram atrair investidores estrangeiros, especialmente em um ano marcado pela reeleição de Donald Trump (foto/reprodução internet) e cortes limitados de juros nos Estados Unidos. Instituições financeiras, como JPMorgan, Morgan Stanley e HSBC, têm rebaixado suas recomendações para os ativos brasileiros, indicando uma queda generalizada nas expectativas e uma falta de clareza sobre a recuperação futura.
Em 2025, a participação do Brasil em fundos globais continuou a despencar, atingindo cerca de 4% no índice MSCI Emerging Markets, uma queda significativa em relação aos 5,80% do final de 2023. Essa diminuição levou o Brasil a ser ultrapassado pela Arábia Saudita no ranking do índice pela primeira vez. Na sua era de grandeza, quando possuía grau de investimento, o Brasil representava 17% do MSCI EM. O diretor do Goldman Sachs, Alberto Ramos, alertou que investidores que uma vez tiveram esperança no país estão agora desistindo, considerando-o uma “armadilha clássica de valor”.