A presença da embaixadora Glivânia Oliveira na posse de Nicolás Maduro, marcada para esta sexta-feira (10), está sendo reavaliada pelo governo brasileiro.
A decisão ganhou novos contornos após a prisão da líder opositora venezuelana Maria Corina Machado, um episódio que despertou preocupações em Brasília.
Fontes diplomáticas confirmam que a embaixada brasileira em Caracas busca esclarecimentos sobre a prisão de Corina antes de tomar uma decisão final. Até então, o plano era enviar Glivânia como representante oficial, sinalizando um distanciamento político em relação ao regime chavista.
A presença da embaixadora seria interpretada como um reconhecimento prático do governo de Maduro, embora persistam suspeitas de fraude nas eleições que o reconduziram ao poder. A ausência de transparência, como a recusa em apresentar atas eleitorais a Brasília, pesa na avaliação do Planalto.
A suspensão temporária da ida de Glivânia reflete a postura cautelosa do governo brasileiro diante do ocorrido. “Estamos em busca de informações detalhadas antes de qualquer decisão definitiva”, indicaram fontes ligadas ao Ministério das Relações Exteriores.
ONGs e grupos liderados por venezuelanos também pressionam o Brasil a não enviar representantes à posse. Eles apontam os abusos de direitos humanos cometidos pelo regime como razão suficiente para boicotar o evento.
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