O Sindicato Nacional de Trabalhadores da Construção do Panamá anunciou na quarta-feira (8) que continuará apoiando a greve iniciada há dois dias na Linha 3 do Metrô do Panamá.
O secretário-geral, Saúl Méndez, afirmou que apoia a greve até que sejam resolvidas as violações do Convênio Coletivo pela empresa sul-coreana HPH Joint Venture, responsável pela obra.
Méndez responsabilizou a ministra do Trabalho e Desenvolvimento Laboral, Jackeline Muñoz, por não cumprir seu papel de mediadora no conflito e por autorizar a intervenção de unidades anti-greve, resultando na prisão temporária de dois líderes sindicais, Héctor Hurtado e Crucelino Reyes.
Méndez afirma: “fomos convocados [para diálogo] para o meio-dia de amanhã, quinta-feira. Mas, se a situação piorar, pode levar à paralisação de toda a indústria em solidariedade aos operários do metrô”.
Méndez destacou que, a poucas horas da celebração do Dia dos Mártires, em memória dos estudantes que, em 1964, arriscaram suas vidas em uma ação para erguer a bandeira nacional na Zona do Canal, ocupada por militares dos Estados Unidos, é hora de defender a pátria, sua independência, autodeterminação e os direitos dos trabalhadores.