Nesta quarta-feira (08), pela manhã, cerca de 24 homens armados tentaram invadir o complexo presidencial do Chade, localizado na capital, N’Djamena. Conforme noticiado pelo órgão de imprensa Al Arabiya, o presidente, Mahamat Idriss Deby Itno estava no palácio, em seu gabinete, quando o ataque ocorreu.
Ao tomar ciência do ataque, as forças de segurança desataram uma operação antiterrorista, realizando bloqueio de rodovias que levam ao complexo presidencial, mobilizando veículos blindados e unidades especiais para debelar a ação.
As forças de segurança foram bem sucedidas em responder ao ataque, eliminando 18 dos atacantes, supostamente do Boko Haram, organização islâmica armada utilizada para desestabilizar países africanos com governos nacionalistas, tais como o Mali, Níger e Burquina Faso. Um membro das forças de segurança foi morto no confronto.
Abderaman Koulamallah, o ministro das Relações Exteriores do Chade e porta-voz do governo, declarou que o ataque foi uma “tentativa de desestabilização”, mas que foi frustrada.
Recentemente, em novembro de 2024, o Chade exigiu a retirada das tropas francesas do país. Esse distanciamento do imperialismo segue na esteira da expulsão de tropas francesas por outros três países do Sahel: Máli, Burquina Faso e Níger, todos liderados por governos militares nacionalistas.