O presidente Lula classificou como “extremamente grave” a decisão da Meta, liderada por Mark Zuckerberg, de encerrar o programa de checagem de fatos nos Estados Unidos – e, possivelmente, no mundo. Ele afirmou nesta quinta-feira, que a comunicação digital deve ter responsabilidades equivalentes às da mídia tradicional: “não pode um cidadão achar que pode ferir a soberania de uma nação”. A declaração ocorre em meio a críticas de Zuckerberg aos sistemas judiciais da América Latina, a quem acusou de adotar tribunais secretos para remover conteúdos.
O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também reforçaram a importância de regulamentar as big techs. Moraes alertou ainda que essas empresas não poderão ser instrumentalizadas para disseminar discursos de ódio no Brasil. Lula convocou uma reunião para discutir o tema, que será prioridade na reformulação da comunicação digital do governo.