Veja como foi a primeira Análise Internacional do ano

Nesta segunda-feira (6), o programa Análise Internacional, transmitido pelo canal do Diário Causa Operária (DCO) e pelo Arte da Guerra, retornou ao ar com os comentários de Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), e Robinson Farinazzo, comandante e analista do canal Arte da Guerra. O programa, que inaugura o ano de 2025, abordou a conjuntura global, com foco na Ucrânia e nas movimentações políticas envolvendo Vladimir Zelenski e Donald Trump.

A primeira pauta do programa foi a recente ofensiva ucraniana na região de Kursk. Farinazzo destacou que Zelenski busca manter relevância diante da iminente posse de Donald Trump nos Estados Unidos, tentando apresentar “alguma barganha” para justificar a continuidade do apoio norte-americano. Segundo ele, essa barganha, no entanto, é frágil, dado o histórico de fracassos das operações ucranianas e o desgaste do governo Biden na condução da guerra.

Rui Costa Pimenta corroborou a análise, apontando que a situação de Zelenski é “desesperadora”. Para ele, a chegada de Trump ao poder deve significar mudanças profundas no apoio dos EUA à Ucrânia, com o provável encerramento dos altos investimentos militares. “Estamos vendo o fim da linha para a política externa de Biden nesse tema”, declarou Pimenta.

Outro tema central foi a declaração recente de Vladimir Putin, que, pela primeira vez, afirmou que a Rússia está em guerra. Farinazzo interpretou a mudança de tom como uma reação à crescente pressão das potências imperialistas, mas ressaltou que Putin evita formalizar juridicamente uma declaração de guerra, o que traria complicações econômicas e políticas internas.

Outro tema importante foi a crise no Canadá. Trudeau, após quase uma década no poder, anunciou sua saída em meio a pressões de uma crise que vai além de seu governo. Para Farinazzo, Trudeau é “o primeiro a ser vítima das iniciativas de Vladimir Putin”. Rui Costa Pimenta complementou ao afirmar que a crise canadense reflete a exaustão de regimes políticos no G7. Ele argumentou que a fragilidade desses regimes é evidenciada pela incapacidade de sustentar as aparências democráticas, com governos como o de Emmanuel Macron (França) e Giorgia Meloni (Itália) governando de forma cada vez mais autoritária.

Artigo Anterior

Rússia ‘liberta maior assentamento no sudoeste de Donbass’

Próximo Artigo

Os programas de Rui Costa Pimenta estão de volta!

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!