O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo – chamado por Lula de “menino de ouro”, começa 2025 sob intensa pressão enquanto se prepara para, pelo menos, dois aumentos na taxa Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) indicou que a taxa, que encerrou 2024 em 12,25% ao ano, será elevada em 1 ponto percentual nas reuniões de janeiro e março. A última decisão do Copom já gerou críticas por parte do PT, especialmente da deputada e presidente do partido, Gleisi Hoffmann (foto/reprodução internet).

A petista manifestou a necessidade de uma nova abordagem na política monetária do Brasil e criticou a gestão anterior de Roberto Campos Neto, acusando-o de promover “terrorismo” para justificar a elevação da taxa de juros. A composição atual do Copom, que tem a maioria de seus diretores indicada pelo governo Lula, adiciona uma nova dinâmica às discussões sobre a Selic. Para este ano, estão previstas oito reuniões do Copom, realizadas a cada 45 dias. O cenário de tensões políticas, amplificado por debates entre Galípolo, Gleisi Hoffmann e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, será crucial para influenciar tanto a política monetária quanto o ambiente econômico do país ao longo do ano. A capacidade de Galípolo de navegar por essas pressões pode determinar a eficácia das estratégias adotadas pelo Banco Central.

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Last Update: 04/01/2025