O presidente Lula (PT) participará, na próxima quarta-feira 8, de uma série de atos públicos em alusão aos dois anos dos atos golpistas em Brasília.
Na ocasião, extremistas inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022 invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.
A programação terá início pela manhã no Palácio do Planalto, quando o petista participará da apresentação das obras de arte que haviam sido depredadas pelos vândalos.
Entre os mais de vinte itens que serão devolvidos ao acervo da Presidência está um relógio do século XVII, trazido ao Brasil por D. João VI, que foi restaurado na Suíça sem custos ao governo federal.
Depois, Lula descerá a rampa do Planalto – acompanhado de representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário – para um “abraço simbólico” na democracia. Um dos motes do ato, promovido pela Frente Brasil Popular, será a frase “Sem Anistia”.
O objetivo é fazer um contraponto à pressão de bolsonaristas para aprovar um perdão aos presos pelos atos golpistas. O texto estava em tramitação avançada na Câmara, mas o presidente Arthur Lira (PP) retardou a análise do projeto ao anunciar a criação de uma comissão especial para discutir o tema.
No ano passado, a data foi marcada por uma cerimônia com autoridades no Congresso Nacional.
Todos os governadores receberam convite para a solenidade, assim como os comandantes do Exército, Tomás Paiva; da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, e da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, que confirmaram presença.