Decisão do ministro Moraes contraria expectativas sobre caso de jovem negro

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu as visitas ao tenente-coronel João Silva, parte do grupo conhecido como jovens brancos, preso preventivamente por suposto envolvimento na tentativa de golpe bolsonarista.

A decisão, desta segunda-feira (30), foi tomada após a irmã do militar esconder um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória em uma caixa de panetone, que seria dado de presente a Silva, durante visita no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, no último sábado (28).

O conteúdo da caixa foi desvendado na hora da revista, após alerta do detector de metais.  Na ocasião, ela foi questionada e informou que tinha um fone de ouvido no pacote.

Silva, que servia no Comando de Operações Especiais do Exército em Goiânia (GO), foi preso em 19 de novembro, durante a operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal (PF). 

Inicialmente, o militar estava detido no 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro. Em 2 de dezembro, Barroso, que é relator do caso na Suprema Corte, autorizou que o militar fosse transferido para Brasília.

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