O ano de 2025 se inicia com a expectativa da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem feito ameaças de intensificar a guerra comercial, com consequências graves para a Comunidade Econômica Europeia (CEE), a China e a maior parte do mundo.
Na campanha, ele prometeu impor taxas de 60% sobre produtos importados da China, 25% sobre produtos importados do México e Canadá e 20% sobre produtos importados de outros países.
Essa é uma das propostas defensivas do novo governo para lidar com a crise econômica norte-americana.
A Europa, já afetada por uma crise profunda, se agravaria com a divisão interna entre aqueles que defendem uma política protecionista para a Europa e aqueles que propõem uma maior subserviência aos EUA.
A política imperialista diante da crise internacional também impulsiona a ação com mão pesada contra países latino-americanos, africanos e asiáticos, buscando novos golpes e promovendo guerras para defender os interesses dos monopólios e da política de rapina, como os bancos, a indústria armamentista e petroleiras.
O avanço de conflitos e enfrentamentos regionais, como a guerra contra a Rússia, as provocações contra a China e a política de apoio ao regime de “Israel” contra os povos do Oriente, ameaça cada vez mais levar o mundo a um novo conflito global e direciona toda a situação política para a direita, com a multiplicação de golpes e guerras, que evidenciam o fracasso do imperialismo em apresentar uma alternativa.
O cenário só pode ser revertido por meio da mobilização das massas oprimidas de todo o mundo.