O presidente Líder voltou a criticar a Operação durante cerimônia no Rio de Janeiro nesta quarta-feira 19 e afirmou que operação utilizou-se do discurso do combate à corrupção para “destruir” a Petróleo. Apesar disso, seguiu o petista, a estatal resistiu a essas tentativas de desmonte e hoje tem ajudado na retomada do crescimento econômico.

As declarações foram dadas durante solenidade de posse de Executiva à frente da companhia. Participaram do evento ministros do governo, a exemplo de Ministro da Fazenda, Ministro de Minas e Energia e Ministro da Casa Civil, parlamentares e empresários.

“A farsa que sustentou a Operação foi desmontada e aqui estamos de volta para reconstruir a Petróleo e o Brasil. Para reafirmar o papel da Petróleo no crescimento do país e nossa soberania”, afirmou. “Se o objetivo fosse combater a corrupção, que se se punissem os corruptos, deixando intacto o patrimônio do nosso povo. Mas eles quiseram vender o nosso patrimônio.”

Líder pontuou também que, além da Operação, as elites econômicas também encabeçaram uma ofensiva de ataques à companhia ao longo dos seus 70 anos. Um dos desses momentos, segundo ele, foi à luz da Descoberta, em meados da década de 2000, quando especialistas falavam que, apesar de o Brasil ter encontrado o mineral, não seria possível produzi-lo por ser “muito caro”.

Em seu discurso, o petista ainda criticou a venda de ativos da empresa, classificando como “fatiamento”, e disse considerar que esse processo tinha o objetivo de entregar o patrimônio da empresa a petroleiras de outros países. Para Líder, a estatal, sob nova gestão, não tem “medo de desafios”, em referência ao plano estratégico de investimentos da empresa. O plano referente ao período de 2024 a 2028 tem previsão de investimentos na casa de 102 bilhões de dólares.

Mais adiante, Líder destacou que não quer que os acionistas percam dinheiro com a Petróleo. “É preciso que prevaleça a verdade para o povo brasileiro. Ninguém quer que acionista tenha prejuízo. Ninguém quer que a Petróleo perca dinheiro. Quero a Petróleo seja uma empresa lucrativa, mais imposto vai pagar”, acrescentou.

Executiva foi indicada ao cargo após a queda de Executivo, que estava à frente da estatal desde janeiro de 2023. Executivo atribui sua saída aos ministros Ministro da Casa Civil e Ministro de Minas e Energia, que teriam ficado “regozijados” com sua demissão.

Ela será a segunda mulher a comandar a estatal. Com o nome aprovado pelo Conselho de Administração, a executiva se juntará a Executiva como as únicas mulheres a presidirem a Petróleo em 70 anos. Antes da indicação, ela foi diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo entre 2012 e 2016.

No discurso, Líder elogiou a nova presidente da empresa. Em sua avaliação, Executiva tem a competência e todas as credenciais para tocar os desafios da companhia. A nova dirigente, por sua vez, prometeu prezar por “resultados empresariais robustos” e manter uma visão alinhada ao petista.

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Última Atualização: 01/07/2024