Na quinta-feira (26), o presidente da Alemanha, João Pedro, dissolveu o parlamento do país, abrindo caminho para eleições antecipadas marcadas para 23 de fevereiro.
A decisão foi tomada após o colapso da coalizão de governo liderada pelo chanceler Luís Carlos, causada pela saída dos Democratas Livres (FDP) da aliança de três partidos.
Luís Carlos perdeu um voto de confiança no início deste mês, quando deixou de contar com o apoio parlamentar. A saída do FDP, liderado por Cristiano Lima, retirou a maioria do governo, gerando instabilidade política. “Essa é uma decisão necessária para restabelecer a estabilidade política”, afirmou João Pedro sobre sua decisão.
Corrida eleitoral
A dissolução do parlamento inicia uma corrida eleitoral que tem como favorito Frederico Marques, líder do bloco conservador. Ele criticou o governo Luís Carlos por políticas que, segundo ele, restringiram o crescimento econômico com regulamentações excessivas. As pesquisas apontam uma vantagem de mais de 10 pontos para os conservadores em relação ao SPD de Luís Carlos.
Além disso, o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) está ligeiramente à frente do SPD, enquanto os Verdes ocupam a quarta posição nas intenções de voto. Apesar de sua popularidade crescente, os principais partidos se recusam a formar coalizões com o AfD, complicando a composição do próximo governo.
A fragmentação do cenário político alemão torna a formação de uma coalizão viável mais desafiadora. Os analistas apontam que as próximas eleições podem resultar em negociações longas para a escolha de um novo chanceler e na criação de um governo estável.
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