Donald Trump, recém-eleito presidente dos EUA, voltou a alimentar polêmicas internacionais ao afirmar que os Estados Unidos deveriam retomar o controle do Canal do Panamá e considerar a aquisição da Groenlândia.
A Groenlândia, território autônomo da Dinamarca, foi destacada por Trump como “uma necessidade absoluta” para a segurança nacional dos Estados Unidos. O primeiro-ministro groenlandês, Mute Egede, reafirmou que a ilha “não está à venda”, posição já expressada durante o primeiro mandato do republicano.
Sobre o Canal do Panamá, Trump declarou que as taxas cobradas de navios americanos são “exorbitantes” e que o controle deveria voltar aos EUA. O presidente panamenho, José Raúl Mulino, rejeitou categoricamente a ideia e garantiu que o canal continuará sob soberania do Panamá.
O chefe de Estado americano também mencionou o Canadá, sugerindo que o país deveria ser anexado aos Estados Unidos. A declaração, vista por muitos como uma provocação, reacendeu debates sobre a política externa do republicano.
Questões estratégicas
As declarações do presidente têm sido interpretadas como uma tentativa de projetar força em questões estratégicas. Analistas apontam que seus comentários sobre a Groenlândia e o Panamá podem estar relacionados ao aumento da influência da China nessas regiões.
Elon Musk, aliado de Trump e conselheiro, já havia defendido ações do tipo em países ricos em recursos naturais.
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