Após uma investigação interna, o exército de “Israel” admitiu que um grupo de colonos extremistas do movimento “Os Guardiões do Norte” ultrapassou a fronteira entre Líbano e “Israel” e se estabeleceu em barracas no sul do território libanês. Segundo a emissora libanesa “Al Mayadeen”, o grupo é conhecido por defender a colonização sionista no sul do Líbano. A denúncia, publicada na imprensa israelense, havia sido inicialmente negada pelo exército de ocupação.

Em uma declaração oficial, as autoridades das forças de ocupação alegaram que a invasão dos colonos é “uma violação perigosa sob investigação” e que, nas últimas semanas, várias medidas foram tomadas para bloquear as travessias ao longo da cerca da fronteira, e o acesso à área da fronteira foi ainda mais restrito. Declarações apenas para manter a aparência de que os colonos não seriam apoiados pelo Estado de “Israel”.

No entanto, é notório, especialmente na Cisjordânia, o apoio da ocupação aos grupos paramilitares da extrema direita sionista. Como exemplo, desde o início do atual genocídio, mais de 120 mil armas de fogo foram fornecidas aos colonos pelo Ministério da Polícia, chefiado pelo fascista Itamar Ben Gvir.

Quanto às violações da soberania do Líbano, o próprio exército de ocupação sionista continua a perpetrar, apesar de um cessar-fogo estar formalmente em vigor. Recentemente, a “Al Mayadeen” noticiou que tanques israelenses se infiltraram profundamente na cidade de Bani Hayyan, algo que não conseguiam fazer durante a guerra contra o Hesbolá. Além disso, a destruição sistemática da cidade de Naqoura por parte de “Israel” aumentou (de 35% para 70%) desde o início do cessar-fogo, conforme informado pelo prefeito, Abbas Awada, o que não contradiz a política real de “Israel”.

Categorized in:

Governo Lula,

Last Update: 20/12/2024