A Federação de Comércio Exterior do Brasil (FEB) previu um crescimento de 5,7% nas exportações do próximo ano em comparação com 2024. De acordo com a estimativa da entidade, as vendas para o exterior em 2025 devem alcançar US$ 363,219 bilhões.
São US$ 20,834 bilhões a mais que este ano, uma vez que a projeção das exportações para 2024 está em US$ 342,385 bilhões. Em relação às importações, o país deve comprar do exterior US$ 271,219 bilhões no próximo ano, contra os US$ 269,171 bilhões projetados para 2024.
O superávit calculado pela FEB deve ser de US$ 92,000 bilhões em 2025, um aumento de 22,1% em relação aos US$ 75,214 bilhões previstos para este ano.
“As projeções para o comércio exterior em 2025 indicam sustentabilidade aparente com leve aumento de preços e incremento de volumes, cujas previsões atuais sugerem maior produção de soja, milho, petróleo, carne bovina, carne de frango, entre outros, porém, com possibilidades de ajustes nos preços para patamares inferiores aos atuais”, informa a FEB.
O levantamento da entidade aponta também que as exportações de produtos brasileiros têm seu principal destino nos mercados vizinhos da América do Sul. “Embora este momento estejamos assistindo a uma política comercial agressiva da China nesta região, retirando a liderança brasileira nas exportações para seus vizinhos.”
O relatório da FEB destaca ainda algumas “particularidades”. Segundo o documento, as exportações de petróleo projetam devem atingir em 2024 US$ 45,360 bilhões, um recorde para um único produto, “superando os US$ 43,078 bilhões previstos para a soja” neste ano.
Mas, conforme o estudo, “salvo problemas de queda de safra”, a soja deve recuperar o posto de principal produto exportado do Brasil em 2025, com uma projeção de US$ 50,5 bilhões em vendas ao exterior, com o petróleo ficando em segundo lugar, com US$ 44,1 bilhões.
Como nos exercícios anteriores, soja petróleo e minério deverão responder por 34,04% das exportações totais previstas para 2025, o que significa uma pequena redução diante dos prováveis 37,09% deste ano.
