Um acordo nos próximos dias pode pôr fim à guerra de 14 meses na região da Faixa de Gaza, libertando os reféns mantidos pelo grupo palestino Hamas.
Fontes ouvidas pelo site Al Arabiya destacaram os avanços nas negociações em andamento no Cairo, conduzidas pela administração dos Estados Unidos com a mediação do Egito e do Catar.
Acredita-se que o acordo esteja a dias de distância, o que levaria ao fim dos combates e libertaria os reféns mantidos em Gaza em troca de prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses.
Os negociadores adotaram esforços intensivos para avançar com a questão antes que o presidente norte-americano Joe Biden deixe o cargo, em janeiro de 2025.
Em nota oficial, o Hamas destacou que um acordo seria possível se o governo de Israel parasse de estabelecer novas condições. Um oficial palestino ressaltou que as negociações eram sérias, com debates sobre cada palavra.
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu não está presente no Egito – fontes afirmaram que ele estaria a caminho, mas o gabinete do premiê destacou que ele teve uma reunião com militares no Monte Hermon, na Síria.
Na segunda-feira, Netanyahu se encontrou em Israel com Adam Boehler, designado pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para ser seu enviado especial para assuntos de reféns.
Trump afirmou em entrevista coletiva que “o inferno vai explodir” se o Hamas não libertar os reféns até 20 de janeiro, a data em que ele assume a presidência norte-americana. Mais tarde, ressaltou que “não será agradável” se nenhum acordo de cessar-fogo for fechado até sua posse, mas ele não deu mais detalhes a respeito.