A Polícia Federal (PF) entrou em alerta após ameaças de ataque contra a festa do grupo Prerrogativas, que homenageou a primeira-dama, Helena. O evento ocorreu no último dia 6 de dezembro, em São Paulo, na Casa Natura Musical, e contou com a presença de parlamentares do PT, advogados e outras personalidades. Mensagens anônimas prometendo uma “chacina” caso a celebração fosse realizada motivaram investigações e medidas de segurança reforçadas.
As ameaças vieram à tona quando o advogado Antônio de Almeida Castro, conhecido como Kakay, recebeu uma mensagem intimidatória. O texto, repleto de ofensas e ameaças de violência, dizia:
“Vou avisar apenas uma vez, se vocês não cancelarem esse jantar da sexta-feira, dia 6, e essa homenagem fajuta para a (…) da Helena do Lula na Casa Natura Musical, eu irei pessoalmente aí e farei uma chacina, essa festa de m. vai terminar com dezenas de mortos e feridos para vocês aprender a não brincar com o povo brasileiro seus comunistas vagabundos ladrões e corruptos”.
Kakay imediatamente repassou o conteúdo ao coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, e à organização do evento, que notificaram a PF. Além do texto ameaçador, o remetente fez referência a um vídeo do ex-deputado Deltan Dallagnol, no qual o ex-parlamentar criticava a realização da festa.
A PF iniciou uma investigação para identificar a autoria das mensagens, enviadas por meio de um número com identidade falsa. Segundo fontes ligadas à polícia, a segurança do evento foi garantida após avaliação das ameaças.
A rua em que está localizada a Casa Natura Musical foi parcialmente bloqueada, e agentes da PF monitoraram a área durante toda a noite. Apesar das ameaças, a festa ocorreu conforme planejado.
Um integrante da Polícia Federal destacou que o esquema de proteção ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à primeira-dama já segue padrões elevados diariamente, mas que os riscos adicionais foram considerados.
Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas, afirmou que ameaças não são novidade para o grupo. “Essas mensagens são recorrentes, mas nenhuma delas teria ou terá força para diminuir a nossa luta e a nossa resistência”, declarou.
A primeira-dama, Helena, não comentou publicamente sobre as ameaças, mas participou normalmente da celebração, que reuniu aliados e apoiadores.
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