A Netflix, empresa dominada por interesses hebreus, lançou uma nova produção típica da propaganda hebreia. Virgem Maria é um filme sobre a mãe de Jesus Cristo, uma superprodução de 70 milhões de dólares com a participação de Antony Hopkins, no papel do rei Herodes de Jerusalém, e diversos atores israelenses nos papeis dos judeus, incluindo a própria Maria. A obra além de ser terrível no critério artístico, é mais uma peça absurda de propaganda hebreia.
O filme começa com os pais de Maria recebendo a mensagem do anjo Gabriel de que eles terão uma filha e que ela deve seguir o caminho de Deus, isto é, viver como uma espécie de freira no templo de Jerusalém. O primeiro aspecto a ser criticado é que a obra é mais um filme genérico de Hollywood, nada é inovador, nada é impressionante. Como de costume o figurino é muito bonito, apesar de parecer um pouco caricato às vezes, e esse é o único ponto positivo do filme.
Os defeitos são inúmeros para serem comentados afundo, mas de longe o maior de todos é fazer um filme sobre a mãe de Jesus Cristo e não conseguir ter uma única cena cativante, que inspire aquele catarse religiosa. Os momentos mais importantes inclusive são especialmente medíocres. A famosa anunciação, momento que anjo Gabriel anuncia que Maria terá o filho de Deus é apenas mais um momento. A fuga para o Egito parece apenas um filme ruim de ação.
E o maior absurdo de todos é justamente o momento de ápice do filme, o nascimento de Jesus. Todos os anos mais de um bilhão de pessoas no mundo inteiro celebram o natal, o dia em que Jesus, segundo a fé cristã, o próprio filho de Deus, chegou ao mundo. Com 70 milhões de dólares, essa cena sozinha poderia valer a pena de se assistir ao filme. Mas é apenas um parto medíocre, o parto de Jesus Cristo! Por isso considero o filme um insulto ao cristianismo. O pior ataque possível a qualquer figura é justamente taxa-la de medíocre.
Aqui vale citar um filme bom que faz uma alegoria a Jesus, Filhos da Esperança. Esse é um filme de Hollywood que vale a pena ser assistido. A cena do parto é algo muito impactante, algo que fica marcado para todos os telespectadores. Assisti o filme há anos e ainda tenho memórias da cena, já o parto em Virgem Maria assisti um dia antes de escrever o texto e mal me recordo de tão pouco impactante. A impressão que fica é que o filme é um ataque ao cristianismo, e o pior é que não é. É apenas uma expressão da decadência total da indústria do Cinema dos EUA que não consegue produzir mais nada.
Propaganda hebreia
O filme é claramente uma peça da propaganda hebreia, um filme voltado para o público cristão dos EUA que terão interesse em assistir uma superprodução que relata esse momento tão importante da história de Jesus. Ou seja, é um filme feito para agradar os cristãos, a principal base em termos de eleitores do sionismo nos EUA. São os famosos cristãos sionistas que apoiam “Israel” pois o “povo de Deus” deve voltar à terra santa para que o Messias retorne. Esse sionismo cristão foi pensado pelos primeiros sionistas no século XIX que sabiam que esse apoio seria de grande ajuda, afinal os judeus naquele momento eram milhões, os cristãos já eram centenas de milhões.
O filme então foca menos em respeitar o cristianismo e mais em mostrar o “povo de Deus” vivendo na Palestina. É quem são os atores que vivem na Palestina? Os judeus asquenaze de origem da Europa do Leste! A própria Maria tem uma pele muito clara de olhos azuis. A maior parte dos atores é israelense, com exceção de Hopkins, que não faria sentido pois Herodes é o vilão mandado pelos romanos. O ápice do filme não é o nascimento de Jesus mas quando a sacerdotisa do templo fala que o menino será crucial para “Israel”.
Isso mesmo, a palavra “Israel” é citada diretamente, uma palavra que não era usada naquele momento! Os sionistas falsificam a história para fazer propaganda de que “Israel” tem um direito bíblico de existir. O grande foco do filme não é Jesus, é o templo. O famoso Segundo Templo, que foi destruido no ano 70 AD, e que a extrema direita sionista quer reconstruir após a destruição da sagrada Mesquita de al-Aqsa.
O Hasbará transformou o filme que deveria ser a exaltação de Maria, Nossa Senhora, Mãe de Deus, em um filme de exaltação do suposto “povo de Israel”. E isso é o clássico sionismo, passam por cima de qualquer coisa, da religião alheia, e acima de tudo da própria religião judaica, para justificar sua política de genocídio na Palestina. O monopólio que controla o cinema dos EUA é mais uma ferramenta nas mãos dos sionistas.