Foto: João Gabriel Menezes

Por Coletivo de Comunicação do MST em São Paulo

Da Página do MST

O 34º Encontro Estadual do MST em São Paulo, que ocorre desde sábado (14), até a terça-feira, 17 de dezembro, celebra as quatro décadas de formação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, reunindo cerca de 200 militantes das 10 regionais espalhadas pelo estado. O Encontro acontece no Centro de Formação da CAPAUVA, localizado no município de Campina do Monte Alegre/SP.

Na abertura, uma mesa discutiu o tema das políticas públicas de desenvolvimento dos assentamentos rurais, com a participação de Ana Terra Reis, Secretária de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar (SEAB), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que apontou: “O nosso grande debate é para se ampliar recursos do PAA e das Cozinhas Solidárias, pensando nesse programa como grande solução da fome no Brasil”.

A partir das provocações da secretária, a plenária dialogou sobre o papel do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e da iniciativa do programa de Cozinhas Solidárias como ferramentas para fomentar o trabalho das famílias assentadas na produção de alimentos saudáveis, bem como agir diretamente no combate à fome.

Foto: João Gabriel Menezes

A mesa de abertura ainda contou com a presença de Alberto Carmassi (UFSCar Lagoa dos Sinos), Priscilla Najara (IFSP), Nilto Tatto (Deputado Federal – SP) e Alex Campos (Partido dos Trabalhadores – Macro Sudoeste).

Pela tarde, a mesa de análise da conjuntura recebeu as contribuições de Ceres Hadich e João Paulo Rodrigues, ambos da Coordenação Nacional do MST. Os dirigentes apontaram os elementos centrais para a compreensão da nossa sociedade neste tempo histórico e como o avanço do neoliberalismo e do fascismo em escala mundial promovem desigualdade social e diversas formas de violência.

João Paulo Rodrigues ainda apontou as tarefas políticas e organizativas do Movimento Sem Terra para continuar posicionando a Reforma Agrária como a saída para os problemas sociais que nossa população enfrenta. “Temos três grandes frentes de disputa: a luta pela terra, construção de uma grande força política e econômica, entendo a necessidade de se ter uma potência na produção de alimentos, e a importância de se ter uma forte frente política estruturada nacional e internacional”, apontou o dirigente.

Fotos: Eduarda Prado

*Editado por Lays Furtado

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Last Update: 15/12/2024