A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar a reconsideração parcial da decisão do ministro Flávio Dino que permitiu o pagamento de emendas parlamentares.

Na segunda-feira (2), Dino decidiu que as emendas estão liberadas para pagamento, desde que sejam acompanhadas por critérios de transparência e rastreabilidade. A decisão foi tomada após a sanção da Lei Complementar nº 210, que buscou corrigir os problemas apontados pelo STF.

No recurso, a AGU defende a reforma de pontos específicos da decisão do ministro.

A AGU pede a revisão dos trechos que tratam da aprovação de um plano de trabalho para liberação das emendas, a identificação nominal dos parlamentares solicitantes e o ponto que trata do crescimento do volume total de emendas para 2025.

O órgão sustenta que a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva corrigiu os problemas apontados pelo STF.

“É diante dessa decisão que a Advocacia-Geral da União, respeitosamente, requer a reconsideração parcial, em pontos específicos, a fim de que se considerem os preceitos da Lei Complementar nº 210, de 2024, lei que, recém editada, é fruto do diálogo institucional, representando um grande avanço no regramento das emendas parlamentares no ordenamento, ao contemplar os consensos firmados no diálogo entre os poderes”, argumenta a AGU.

O Supremo formou maioria de votos para referendar a decisão individual do ministro Flávio Dino que liberou as emendas.

A decisão foi proferida no início da tarde e começou a ser analisada pelo plenário virtual da Corte. A votação está aberta até às 23h59 desta terça-feira (3).

Fonte: Agência Brasil

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Last Update: 15/12/2024