A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou ao YouTube Brasil a remoção de conteúdos com informações falsas sobre o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro. Em uma notificação extrajudicial, a AGU incluiu na solicitação publicações que indicam, de maneira infundada, o falecimento de Bolsonaro.
A ação foi realizada por meio da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, que alegou que as narrativas falsas estão gerando confusão a respeito da saúde do presidente, afetando a confiança nas instituições públicas e, por consequência, a estabilidade política e econômica do país.
A AGU reforçou que os procedimentos aos quais Bolsonaro foi submetido, incluindo sua internação no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, ocorreram sem intercorrências, conforme boletins médicos oficiais emitidos pela unidade hospitalar. A declaração contraria as informações disseminadas por diversas postagens.
Além disso, o órgão jurídico afirmou que as postagens violam os termos de uso do YouTube, que proíbem conteúdos prejudiciais a terceiros ou em desacordo com a legislação, assim como as diretrizes da plataforma sobre desinformação e discursos de ódio.
Caso o pedido de remoção não seja atendido, a AGU solicitou que as publicações sejam ao menos identificadas e marcadas com informações verídicas, no mesmo prazo. Nos últimos dias, teorias conspiratórias sobre a saúde de Bolsonaro, incluindo a alegação de que ele teria falecido e seria substituído por um “sósia”, se espalharam amplamente nas redes sociais.
Uma das postagens dessa natureza, divulgando a morte do presidente, foi visualizada mais de 89 mil vezes no X (antigo Twitter) até o dia 13 de dezembro. Bolsonaro, que deixou a UTI nesta sexta-feira, foi descrito como “lúcido e orientado” e, conforme boletim médico, já se alimentou normalmente e realizou caminhadas pelos corredores do hospital.
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