A Polícia Federal (PF) prendeu, no sábado 14, o general Walter Souza Braga Netto, que foi ministro da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente na chapa do capitão reformado nas eleições de 2022.

A prisão ocorreu em cumprimento a uma medida judicial assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que é relator do caso.

Na decisão judicial, além do pedido de prisão preventiva contra o general, acusado de obstrução de Justiça, ou seja, atrapalhar “a livre produção de provas durante a instrução processual penal”, o magistrado autorizou a busca e apreensão de armas, munições, computadores, tablets e outros dispositivos eletrônicos em posse do general. O coronel Flávio Peregrino, que foi assessor de Braga Netto, também foi alvo da operação da PF.

Por ser integrante do Exército, Braga Netto ficará sob custódia do Comando Militar do Leste, que tem sede na cidade do Rio. O general é uma das 37 pessoas originalmente indiciadas pela PF por participação na suposta trama de golpe após as eleições. Outras três foram incluídas na lista nesta semana.

Leia a decisão em que Moraes manda prender Braga Netto:

Decisao 13299 - Assinado

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Last Update: 14/12/2024