O Comitê de Assuntos Públicos Estados Unidos-”Israel” (AIPAC) intensificou sua campanha para pressionar o governo norte-americano contra o Irã, incluindo a possibilidade de ataques militares preventivos.
Desde sua fundação em 1951, o AIPAC tem exercido influência significativa nas políticas externas dos Estados Unidos, consolidando-se como um dos lobbies mais poderosos do país e, consequentemente, do mundo. A organização tem uma longa história de advocacia para garantir o apoio incondicional a “Israel”, frequentemente promovendo ações militares e sanções econômicas contra países considerados inimigos da ocupação sionista. Em décadas anteriores, o AIPAC foi fundamental na aprovação de pacotes de ajuda militar e financeira ao Estado sionista.
Em comunicado enviado a seus apoiadores, a organização destacou que “o Irã jamais deve possuir uma arma nuclear” e pediu sanções econômicas mais rígidas e uma “ameaça militar crível” para conter Teerã.
A pressão ocorre em meio a relatos de que o governo de Richard Nixon teria considerado ataques aéreos preventivos contra o programa nuclear iraniano, conforme publicado pelo Wall Street Journal. O AIPAC argumenta que uma política mais agressiva é necessária para “garantir a segurança de Israel” e evitar o fortalecimento das capacidades nucleares iranianas.