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O deputado Professor João Silva (PL-GO), acusado de abusar sexualmente de um menino de 13 anos, pode enfrentar até 15 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável. A mãe do adolescente, que hoje tem 16 anos, denunciou os abusos à Polícia Civil de Goiás, afirmando que os episódios ocorreram ao longo dos últimos três anos.
A Polícia Federal (PF) já tomou conhecimento das acusações, mas decidiu aguardar os desdobramentos das investigações realizadas pelas autoridades estaduais, conforme informações do Metrópoles. “A Justiça estadual está atuando”, informou um delegado da PF.
O caso ganhou ainda mais repercussão porque, no mesmo dia em que foi formalmente acusado de pedofilia, o deputado votou a favor de um projeto que prevê a castração química para pedófilos. A proposta foi aprovada no plenário da Câmara na última quinta-feira (12) e segue agora para o Senado. Caso seja condenado, o deputado poderá ser submetido à medida que ele mesmo apoiou.
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As acusações contra João Silva remetem a um histórico de denúncias. Em 2016, o senador Luís Carlos Heinze relatou publicamente o que seria o suposto comportamento do parlamentar. Heinze afirmou que João assediava menores que jogavam nas categorias de base do Atlético Goianiense, time que atualmente disputa a 1ª divisão do Campeonato Brasileiro.
No depoimento recente, a mãe da vítima contou que o deputado atraiu seu filho com promessas de ajudá-lo a se destacar no clube goiano, alimentando o sonho do jovem de se tornar jogador de futebol. Ela também relatou que, em um dos treinos, os demais jogadores foram liberados para o campo, enquanto seu filho ficou sozinho com o deputado. Esse episódio teria marcado o início de um longo período de abusos.
Quando procurado, o senador Luís Carlos Heinze preferiu não comentar as denúncias que fez há quase uma década. “Aprendi na vida que não vale a pena entrar em coisas pessoais”, disse ele, que chegou a ser processado por João Silva na época.
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