Uma recente pesquisa da Genial/Quaest revelou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permanece como o favorito para as eleições presidenciais de 2026, apesar das preocupações sobre sua saúde após uma cirurgia recente.
O levantamento, realizado entre 4 e 9 de dezembro, mostra que 52% dos entrevistados que conhecem Lula votariam por sua reeleição, enquanto 45% se opõem.
Em contraste, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente enfrenta ineligibilidade e investigações da Polícia Federal, registra 37% de intenção de voto entre seus conhecidos, mas sofre uma rejeição de 57%. Esta é a maior taxa de rejeição entre os potenciais candidatos mencionados na pesquisa.
O período das entrevistas coincidiu com o aumento da aprovação do governo de Lula, que subiu para 52% após medidas fiscais significativas, incluindo a isenção do Imposto de Renda para rendimentos até R$ 5 mil mensais.
Fernando Haddad (PT), Ministro da Fazenda, é considerado um forte candidato alternativo à Lula, com 31% dos entrevistados dispostos a apoiá-lo, embora 52% afirmem que não votariam nele. Ciro Gomes (PDT) também figura como uma escolha popular, com 29% de preferência dos que o conhecem.
Michele Bolsonaro (PL) é destacada como possível substituta de Bolsonaro, recebendo 28% da preferência dos entrevistados, com uma rejeição de 51%. Pablo Marçal (PRTB), representante potencial da direita, tem o apoio de 25% dos que o conhecem, enquanto 43% afirmam que não votariam nele.
Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo, apresenta potencial de crescimento, com 45% dos entrevistados afirmando não conhecê-lo. Entre os que o conhecem, 22% votariam nele, mas 33% não.
A pesquisa também indagou se Lula deveria buscar um novo mandato. A maioria, 52%, ainda diz que não, uma redução em relação aos 58% da pesquisa anterior em outubro. Os que são favoráveis à sua reeleição cresceram de 40% para 45%.
O levantamento destacou ainda o aumento do arrependimento entre eleitores de ambos Lula e Bolsonaro. Os que se arrependem de votar em Lula subiram de 7% para 9%, enquanto os eleitores arrependidos de Bolsonaro aumentaram de 6% para 11%.
A pesquisa da Quaest, que entrevistou 8.598 eleitores presencialmente, possui uma margem de erro de um ponto percentual. Estes dados refletem as tendências e opiniões dos votantes que participaram das eleições de 2022, abrangendo votos para Lula, Bolsonaro e votos nulos ou em branco.