O presidente Lula terá que passar por um novo procedimento para bloquear o fluxo de sangue em uma região do cérebro e impedir novos sangramentos como o sofrido nesta semana. A intervenção foi agendada para esta quinta (12) e ele será submetido a uma embolização das artérias meníngeas.
A expectativa é que o novo procedimento acabe com os sangramentos e minimize os riscos para o presidente. A técnica consiste na interrupção do fluxo de sangue no local desejado por de um material que obstrui a artéria.
Em nota, a equipe médica de Lula afirmou que o novo procedimento faz “parte da programação terapêutica” e funcionará como uma “complementação de cirurgia”. Os profissionais devem conceder uma entrevista coletiva após a intervenção.
O presidente está internado no hospital Sírio-Libanês em São Paulo após sentir fortes dores de cabeça na noite da última segunda (9). Ele realizou uma cirurgia na madrugada de terça (10) e foi encaminhado para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde segue em observação.
Segundo a equipe médica do presidente, ele está “lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem”.
Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada em 19 de outubro deste ano e o sangramento atual é consequência do acidente doméstico. Na ocasião, ele recebeu cinco pontos na nuca, voltou à residência oficial da Presidência e teve que cancelar uma viagem à Rússia.
O petista permaneceu alguns dias no Alvorada e só participou da primeira agenda pública no dia 25 de outubro. Ele voltou a ter problemas causados pelo acidente na noite de segunda, quando sentiu dores de cabeça e sonolência ao longo do dia, tendo que ser internado às pressas.
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