IBGE: inflação desacelera de 0,56% em outubro para 0,39% em novembro

Sob controle graças ao compromisso do governo Lula com o país, a inflação desacelerou de 0,56%, em outubro, para 0,39%, em novembro, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados, nesta terça-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A maior retração ocorreu no item Habitação (-1,53%), com o valor da energia elétrica residencial caindo 6,27% em novembro. Houve ainda diminuição nos combustíveis (-0,15%), puxados pelas quedas do etanol (-0,19%) e da gasolina (-0,16%).

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O alívio na conta de luz se deve à bandeira tarifária amarela, vigente desde 1º de novembro. O segmento passou de uma alta de 1,49%, em outubro, para uma queda de 1,53%, no mês seguinte. Isso significou impacto de -0,24 p.p. sobre o IPCA e acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

Queda na oferta de carne

Entre nove segmentos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, apenas três contabilizaram alta nos preços. O setor de alimentos é um deles, em especial, as carnes.

“A alta dos alimentícios foi influenciada, principalmente, pelas carnes, que subiram mais de 8% em novembro. A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto”, esclarece André Almeida, gerente de pesquisa do IPCA.

Os preços das passagens aéreas, que avançaram mais de 22%, também acabaram por pressionar a inflação em novembro, observa o IBGE. “A proximidade do final de ano e os diversos feriados do mês podem ter contribuído para essa alta”, indica Almeida.

Inflação no acumulado do ano

No ano, a inflação acumulada é de 4,29% e, nos últimos 12 meses, de 4,87%. Ambos os índices estão muito próximos do limite da meta (4,5%) estabelecida pelo Banco Central (BC) para 2024. Ainda assim, é esperada nova elevação de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que se reúne a partir desta terça (10) para definir a Selic.

Por meio do X, a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), condenou a cobertura da imprensa, chamou a meta de inflação de “exageradamente rigorosa” e exaltou o bom desempenho da economia sob a liderança do presidente Lula. Na avaliação da parlamentar, a falácia do “risco fiscal” disseminada pela imprensa é o sinal para que o BC presidido pelo bolsonarista Campos Neto eleve novamente os juros.

“Na véspera do último Copom presidido por Campos Neto, aumenta o terrorismo para elevar ainda mais a indecente taxa de juros. O PIB cresce acima das previsões, emprego e renda também, arrecadação em alta, inflação dentro dos limites de uma meta exageradamente rigorosa, boas reservas, mas a mídia só fala em ‘risco fiscal’”, criticou Gleisi.

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“Todos sabem que juros maiores, neste momento, só vão pressionar a dívida pública e comprometer a atividade econômica, mas os especuladores e seus porta-vozes não estão nem aí para o país. Desenham o cenário que favorece o pior, para encerrar o ciclo do terrorismo de Campos Neto, a serviço do mercado”, concluiu a presidenta do PT.

Da Redação, com informações da EBC

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