Paulo César de Oliveira – jornalista e empresário

O ano está acabando-faltam apenas três semanas- e a história do golpe, cuja construção foi de um primarismo assustador, deixou Bolsonaro em baixa e com a sua inelegibilidade consolidada, o que o coloca fora do páreo na disputa presidencial. Na prática, Bolsonaro, dizem os analistas, jogou no colo do presidente Lula a sua reeleição para o quarto mandato, em 2.026. Em 2.025 Lula pretende mostrar porque pode ser reeleito mais uma vez, com um trabalho de melhora da economia e de quebra da polarização política, mostrando que esta polarização faz muito mal para o país. Entre os nomes da chamada direita, cresce o do governador Romeu Zema(foto/reprodução internet) que sai na frente dos outros pretendentes por ser governador de Minas, cacifado pela administração no estado.

Tarcísio Freitas, que seria o nome de Bolsonaro, já afirmou que é candidato a reeleição. No início do ano, como eu já disse algumas vezes, o presidente Lula faz uma reforma ministerial deixando de lado quem não está acompanhando seu trabalho. Hoje um dos nomes que conquistaram a confiança de Lula pela sua disposição e competência é o ministro Alexandre Silveira, o “dínamo de Minas” – assim o chamou o ministro Anastasia – e agora do Brasil. Tem tudo para ser o candidato do presidente ao governo mineiro, considerando que o PT carece de um nome para a disputa. Neste início de ano o ministro Fernando Haddad vai procurar controlar a economia numa tarefa hercúlea, mas possível. Se conseguir, o quarto mandato está garantido.

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Last Update: 08/12/2024