O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, deve seguir no cargo depois que os legisladores de seu partido boicotaram votação programada para este sábado.

De acordo com a CNN norte-americana, os deputados deixaram o parlamento antes da votação de impeachment do presidente, que decidiu implementar um curto período de lei marcial no início da semana.

Era possível ouvir os opositores chamando os parlamentares de “covardes” e ordenando que entrassem na câmara para a votação, que segue em andamento, mas ao que tudo indica os votos não serão suficientes para que a moção seja aprovada.

A jornalistas, o legislador que retornou, Kim Sang-wook, disse acreditar que o conservadorismo que “protege a República Livre da Coreia” deve ser preservado e votou contra a moção de impeachment por orientação de seu partido, embora não acredite na qualificação de Yoon para o cargo.

O presidente chegou a pedir desculpas à nação desde que lançou o país ao caos político por conta da tentativa frustrada de impor a lei marcial por “desespero como a parte responsável final pelos assuntos de estado”.

Na última terça-feira, Yoon anunciou a imposição de uma lei marcial em discurso não programado, acusando o principal partido de oposição de “atividades antiestatais” e de simpatizar com a Coreia do Norte ao citar moção do Partido Democrata para destituir os principais promotores e rejeitar uma proposta de orçamento do governo.

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Last Update: 07/12/2024