O Brasil enfrenta um cenário desafiador no ranking mundial de economias, com estimativas indicando que deverá perder sua posição entre as dez maiores economias mundiais em 2024, conforme análise de Alex Agostini (foto/reprodução internet), economista-chefe da Austin Rating. Inicialmente projetado para estar em 8º lugar no primeiro trimestre, o país já recuou para a 10ª posição, ameaçado pela Rússia, que está a apenas US$ 4 bilhões de ultrapassá-lo. A desvalorização da moeda brasileira, que foi uma das que mais se depreciaram globalmente, contribui para essa queda.
Apesar do crescimento do PIB de 1,4% no segundo trimestre e de 0,9% no terceiro, superando outras nações que estavam atrás do Brasil, a valorização do dólar e a fragilidade fiscal afetam a contagem em dólar. Estima-se que, se a taxa de câmbio média em 2025 for de R$ 6,00, o PIB em dólares cairá para US$ 2,050 trilhões, deslocando o país para a 12ª posição. Agostini destaca que essa desvalorização, se acompanhada pela falta de um pacote fiscal eficaz, poderá puxar o Brasil ainda mais para baixo no ranking global.
