Tarcísio e Derrite usarão dinheiro do PCC contra a própria facção | Metrópoles
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite: policiais avaliam que Derrite criou sensação de impunidade na PM de SP. Foto: reprodução

Os dados do Ministério Público revelam que, até novembro deste ano, sob a gestão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicano), 673 pessoas morreram em intervenções policiais, um aumento de 46% em relação a 2023.

Isso representa uma média de 61 mortes por mês, duas por dia, ou uma a cada doze horas. Entre janeiro e 17 de novembro, 673 mortes foram registradas, sendo 577 causadas por policiais em serviço e 96 por agentes de folga.

Nos últimos meses, episódios de violência policial em São Paulo geraram ampla repercussão entre autoridades e entidades de direitos humanos, colocando em debate o preparo dos policiais militares e as políticas de segurança pública conduzidas por Tarcísio e pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Um dos casos ocorreu em novembro, quando o estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi morto à queima-roupa por um policial militar após um incidente em que deu um tapa no retrovisor de uma viatura e resistiu à prisão dentro de um hotel.

Outros episódios incluem o caso de policiais que jogaram um homem de uma ponte na zona sul de São Paulo e a morte de um homem baleado por um policial à paisana após furtar sabão em pó.

A recente escalada de violência envolvendo policiais militares tem sido atribuída, por membros da própria corporação, à condução de Guilherme Derrite à frente da Secretaria de Segurança Pública. Essa percepção está ligada à postura do secretário, que, segundo críticas, contribui para uma sensação de impunidade entre os policiais.

À esquerda, vídeo registra PM à paisana matando jovem negro com tiro pelas costas. À direita, registro de PM em abordagem jogando jovem de ponte. Foto: reprodução

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Last Update: 05/12/2024