O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), João Pedro, defendeu a liberdade, a segurança e a soberania palestina, nesta sexta-feira (29), Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino.

A mensagem de João Pedro foi lida pelo diretor do escritório da ONU, em Genebra. O texto afirma que a comemoração deste ano é “especialmente dolorosa”, em meio a guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza. 

Segundo João Pedro, as aspirações dos palestinos por “dignidade, direitos, justiça e autodeterminação… estão tão distantes quanto sempre estiveram”.

Neste sentido, o órgão pediu um “cessar-fogo imediato” em Gaza, ajuda humanitária urgente no enclave, a libertação de prisioneiros e o progresso em direção a uma solução de dois Estados que garanta a paz e a segurança de Israel e da Palestina.

“A ONU continuará a se solidarizar com o povo palestino e seus direitos inalienáveis ​​de viver em paz, com segurança e dignidade”, diz a declaração. 

UNRWA também se manifesta

Nas redes sociais, a agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA) também emitiu uma declaração. Segundo o órgão, desde outubro do ano passado, os civis em Gaza sofrem o bombardeio mais intenso desde a Segunda Guerra Mundial e classificou a situação dos palestinos como a “mais longa crise de refugiados não resolvida do mundo”. 

Israel segue com sua ofensiva

Apesar dos apelos internacionais nesta sexta, as Forças israelenses seguem com sua operação militar devastadora, principalmente no norte de Gaza. Dezenas de pessoas foram mortas nos últimos dias. 

Hoje, o chefe da unidade de terapia intensiva do Hospital Kamal Adwan foi morto ao ser atingido por tiros de um dos quadricópteros israelenses que pairavam sobre a unidade de saúde no norte, disse Hani Mahmoud, da Al Jazeera. 

O Kamal Adwan, o último hospital parcialmente em funcionamento no norte de Gaza, tem sido alvo de diversos ataques de Israel nas últimas semana.

Hoje, o Ministério da Saúde em Gaza também divulgou sua última atualização sobre as vítimas da guerra de Israel no enclave. O número de pessoas mortas desde o início dos confrontos aumentou para 44.363, com outros 105.070 feridos.

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Last Update: 29/11/2024