A taxa de desemprego no Brasil registrou um declínio para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É a menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Anteriormente, o percentual mais baixo de desempregados no país havia sido registrado em dezembro de 2013 (6,3%).
O dado é publicado em meio a especulação do mercado financeiro sobre o pacote fiscal apresentado pela equipe econômica do governo Lula.
No trimestre encerrado em outubro, o país contava com 6,8 milhões de desempregados — pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. O número registrou uma retração de 8% frente ao trimestre anterior e uma queda de 17,2% frente ao mesmo período de 2023.
A população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 103,6 milhões de pessoas, um novo recorde da série histórica e um avanço de 1,5% em relação ao trimestre anterior. Frente ao mesmo trimestre de 2023, subiu 3,4%.
O número de pessoas desalentadas também caiu: são 3 milhões.
A renda média dos trabalhadores subiu 0,8% no trimestre encerrado em outubro, para R$ 3.255, segundo a Pnad Contínua. A diferença é de R$25 a mais.