A taxa de desocupação no Brasil caiu para 6,2% no trimestre de agosto a outubro deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o menor nível de desemprego da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios Contínua, a Pnad Contínua, iniciada em 2012.
Na comparação com o trimestre anterior (maio a julho), houve um recuo de 0,6 ponto percentual. Na comparação com agosto a outubro de 2023, a queda é ainda maior: 1,4 ponto percentual (a taxa registrada no período foi de 7,6%).
Segundo o IBGE, a população desocupada, hoje, é de 6,8 milhões de pessoas. É o menor contingente de desempregados no Brasil desde o último trimestre de 2014 (os contingentes e os percentuais de desempregados podem variar diante das mudanças populacionais do país, por isso, nem sempre o menor percentual de desempregados equivale ao menor número de pessoas).
Caiu também o número de pessoas desalentadas (aquelas que desistem de procurar um emprego por razões como falta de experiência ou qualificação, por ser muito jovem ou por ser muito idoso): são 3 milhões.
Já o número de pessoas ocupadas registrou um novo recorde na série histórica: 103,6 milhões. O setor privado emprega 53,4 milhões, um recorde. São 12,8 milhões no setor público (também recorde), enquanto 25,7 milhões trabalham por conta própria e 6 milhões são trabalhadores domésticos.
O rendimento real médio de todos os trabalhos é de 3.255 reais, o que representa estabilidade na comparação com o trimestre anterior.