Um estudo recente da consultoria Michael Page revelou que 38,4% das empresas planejam oferecer um aumento real para seus funcionários no próximo ano.
Já 31,1% das empresas ainda não tomaram uma decisão sobre o assunto, enquanto 30,4% afirmaram que não pretendem conceder reajustes.
Os dados também mostram a distribuição dos aumentos esperados. Cerca de 22,8% das empresas planejam reajustes entre 5% e 6%.
Logo em seguida, aparecem aumentos previstos entre 3% e 4%, com 21,4% das respostas. Percentuais menores foram apontados em outras faixas. Cerca de 15,1% das empresas esperam reajustes de 1% a 2%, enquanto 10,3% preveem aumentos de 9% a 10%.
Segundo Stephano Dedini, diretor da Michael Page, o retorno gradual da economia brasileira em 2024 motivou as empresas a adotar uma abordagem mais ativa sobre salários.
Estudo ouviu mais de 6 mil profissionais e empresas
Para produzir o estudo, a Michael Page consultou cerca de 6,8 mil profissionais e empresas de todo o Brasil.
Esses participantes ocupam cargos que vão de suporte à gestão até posições de diretoria. Com isso, o estudo explorou diferentes percepções sobre desenvolvimento profissional e engajamento.
Empresas avaliam ajustes também para novas contratações
O estudo também investigou os planos de ajuste salarial para novos contratados. Nesse caso, 33,3% das empresas indicaram que pretendem aumentar os salários entre 6% e 10%.
Por outro lado, 25,3% das organizações planejam ajustes menores, entre 1% e 5%. Reajustes mais altos, acima de 10%, foram mencionados por percentuais menores. Cerca de 14,7% das empresas indicaram aumentos entre 11% e 20%, enquanto 3% estimaram elevações de 21% a 30%.
Ainda assim, 23,1% das empresas afirmaram que não pretendem reajustar os salários para novas contratações.
Dedini reforça que manter uma estratégia salarial alinhada ao mercado é essencial para reduzir a rotatividade e atrair talentos qualificados.