Nas investigações sobre o atentado do ex-candidato a vereador pelo PL, “Tiü França”, no Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal apura se ele atuou sozinho ou se teve ajuda e incentivo de terceiros.
Na apuração, a PF acessou o celular dele e analisa as mais de 2 mil mensagens de áudio e fotos em seu aparelho. Segundo a colunista Bela Megale, do Globo, entre as fotos, “Tiü França” aparece em fotos com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ex-deputado e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol (Podemos-PR).
As fotos do terrorista com o filho de Jair Bolsonaro e com Dallagnol foram anexas ao inquérito que investiga se o autor do ataque foi motivado ou contou com ajuda de outras pessoas para tentar explodir bombas dentro do STF.
A teoria, de que o atentado a bombas de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiü França”, na Praça dos Três Poderes, tenha sido orquestrado com terceiros está sendo investigada também por equipes de Segurança do governo e do Distrito Federal.
A atuação do terrorista gerou amplo impacto em uma tentativa de negociação entre Jair Bolsonaro e aliados e governistas no Congresso para aprovar um projeto de lei que daria anistia aos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
O ataque de “Tiü França” minou as chances de qualquer diálogo por parte da oposição e aliados de Jair Bolsonaro com o restante dos parlamentares, mantendo as condenações impostas pela Justiça.
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