Nesta quarta-feira (27), o ex-chefe da Aman, Tamir Hayman, admitiu que as forças de ocupação não alcançaram nenhum de seus objetivos na guerra contra o Hesbolá e o Líbano, destacando a falha em conquistar o objetivo principal: o retorno dos colonos israelenses ao norte dos territórios ocupados.
Hayman também destacou a falta de objetivo claro por parte do Estado Maior das forças israelenses, expondo as deficiências militares, incluindo reservas de munição esgotadas e problemas com a prontidão dos soldados reservistas.
O ex-chefe da Aman elogiou a resiliência e eficácia dos combatentes da Resistência Islâmica no Líbano: “Por meio do combate ousado contra o exército israelense, os combatentes do Hesbolá personificaram a noção de que é no campo de batalha sozinho que as equações são estabelecidas”.
Assim como outros israelenses, Hayman considera que o acordo de cessar-fogo com o Líbano é “uma rendição e submissão ao Hesbolá”.
O The Economist também compartilhou da avaliação de que o acordo foi uma derrota para “Israel”, afirmando que a continuidade da guerra no Líbano era inviável para a entidade sionista, pois a agressão precisaria ser expandida e intensificada e os generais israelenses “estão relutantes em impor um fardo ainda mais pesado à força”.
Em declaração à emissora Al Maydeen, Ibrahim Al-Moussawi, membro do Hesbolá e também do parlamento libanês, declarou que “Israel” implorou por um cessar-fogo, destacando que acordo foi uma vitória para a segurança nacional árabe e garantindo que o partido revolucionário continuará seu apoio à luta do povo palestino, e que a forma que isto se dará será determinada no futuro.