O mercado de trabalho brasileiro registrou 132.714 novos postos de trabalho com carteira assinada em outubro, resultado de 2.222.962 admissões e 2.090.248 desligamentos no mês, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Novo Caged de outubro, divulgado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Silva.

“O final do ano sempre tem uma ajuste”, observou o ministro ao apontar a redução na criação de empregos formais em outubro, ressaltando que essa tendência já era esperada para o mês analisado.

Nos estados, as maiores gerações de postos de trabalho ocorreram em São Paulo, com criação de 47.255 postos (+0,33%), com destaque para o setor de serviços (+37.345); no Rio Grande do Sul, que registrou a geração de 14.115 postos (+0,50%); e Rio de Janeiro, com 10.731 postos (+0,28%).

Na análise setorial, três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, com destaque para o setor de Serviços, que apresentou um saldo de +71.217 postos formais de trabalho (+0,31%).

Em seguida, o Comércio gerou +44.297 postos de trabalho (+0,42%), e a Indústria, que demonstrou continuidade de geração, com +23.729 postos (+0,26%) gerados no mês. A Construção Civil registrou redução de -767 postos formais de trabalho (-0,03%) e a Agropecuária redução de -5.757 postos formais de trabalho (-0,31%).

No acumulado de janeiro a outubro, foram contabilizados 2.117.473 de empregos com carteira assinada, com saldo positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O maior crescimento ocorreu no setor de Serviços, com saldo positivo de 1.118.210 postos formais (52,8% do saldo).

O salário médio real de admissão em outubro foi de R$ 2.153,18, uma redução de R$ 18,96 (-0,87%) em comparação com setembro (R$ 2.172,13). Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi de R$ 24,53 (+1,15%).

Na ocasião, Silva comentou sobre o impacto do programa social na busca e manutenção do trabalho: 1,48 milhão de trabalhadores estão cadastrados no programa, e 418 mil estavam no programa, conseguiram um emprego e hoje não recebem mais o benefício, “pois alcançaram uma renda de maior sustentabilidade”.

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Last Update: 27/11/2024