O relatório da Polícia Federal (PF), ao qual o DCM teve acesso, mostra uma conversa sobre uma reunião entre o general Tomás Paiva, então comandante militar do Sudeste e atual chefe do Exército, e o ex-comandante Eduardo Villas Bôas, acompanhado de sua esposa, Maria Aparecida Villas Bôas, em que o militar bolsonarista levou um “esporro”.
Um trecho do documento afirma: “O contato SCHIFFNER, possivelmente pertencente ao Coronel de Cavalaria do Exército, GUSTAVO SCHIFFNER, enviou para MAURO CESAR CID uma mensagem com conteúdo praticamente idêntico à mensagem enviada por BRAGA NETTO a AILTON BARROS, descrevendo os fatos relacionados à possível visita do General TOMÁS PAIVA ao General VILLAS BOAS e sua esposa CIDA.”
Logo em seguida, o relatório apresenta um print de Schiffner comentando o enquadro que o casal recebeu de Tomás Paiva, que demonstrou irritação com as intervenções “sem noção” que estavam fazendo.
“O Gen Tomás foi no Gen Villas Boas ontem… E aí… acreditem, ele deu um esporro no General Villas Boas e na esposa dele (CIDA)! Terminou em tom de ameaça para os dois, dizendo que seriam prejudicados com as intervenções ‘sem noção’ que estão fazendo… Na saída, ele resolveu abrir o jogo e falou mal de todo o Alto Comando do Exército, principalmente do Theophilo, do Barata”.
“Parece até que ele é PT, desde pequenininho…! Mostrou que ele tem que estar contra tudo que está acontecendo…inclusive contra o Arruda…etc… Nunca valeu nada!! A ambição derrota o caráter dos fracos. Aliás…revela (…).”
Braga Netto também encaminha outra mensagem, orientando disseminar a notícia, com o objetivo de atingir a reputação do General TOMÁS PAIVA. Diz: “: “É verdade. Pode viralizar”.
Na sequência, Schiffner diz que Cida surtou: “Ele ainda meteu o pau no General Paulo Sérgio, dizendo que este deveria ficar quieto por ser figura decorativa do Palácio. A CIDA ficou louca. Se retirou da sala pra não botar o artista pra fora.”
Cida ganhou os holofotes pela primeira vez quando esteve presente nos acampamentos golpistas instalados em frente aos quartéis-generais entre o fim das eleições e a primeira semana de janeiro de 2023, período em que muitos bolsonaristas foram a Brasília para participar dos atos golpistas de 8 de janeiro.
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