O Ministro da Defesa isralense, Israel Katz, afirmou que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu mostrará “tolerância zero” em relação a “qualquer coisa que considere uma infração” sobre um eventual acordo de cessar-fogo com o Hezbollah no Líbano.
O Gabinete de Segurança israelense iniciou há pouco as discussões sobre a ratificação do acordo. Israel exige que a Organização das Nações Unidas (ONU) atue na aplicação efetiva dos termos acertados nas negociações.
“Qualquer casa no sul do Líbano que for reconstruída e estabelecida como uma base terrorista será destruída, todo armamento e reagrupamento terrorista será atingido, toda tentativa de contrabando de armas será frustrada e qualquer ameaça às nossas forças ou aos cidadãos israelenses será destruída imediatamente”, disse Katz à coordenadora especial da ONU para o Líbano, Jeanine Hennis-Plasschaert.
O acordo
A proposta que está sendo negociada prevê a interrupção dos ataques por dois meses, além da retirada das forças israelenses da fronteira sul do Líbano e o fim das operações do Hezbollah ao sul do rio Litani. Todo este processo deve ser acompanhado por tropas do exército libanês, junto com a força de paz da ONU já presente na região.
Há também a previsão da criação de um comitê internacional para monitorar o cumprimento da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em 2006, que encerrou a guerra entre Israel e Hezbollah naquela época, mas que nunca foi totalmente implementada.
Contudo, apesar dos esforços, ainda não há previsão para oficializar o novo acordo.
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