O campo conservador enfrenta uma crise desde a revelação de um plano para assassinar o presidente Lula(foto/reprodução internet). Apesar disso, a direita precisa se preparar para as eleições de 2026, e a grande questão é se conseguirá vencer. Apesar de deputados e senadores terem sido bem-sucedidos em 2022, no Executivo e no apoio a aliados, essa popularidade não se repetiu. Eles se limitam a um público fiel e não conseguem conquistar o eleitorado mais amplo, especialmente o centro flutuante, essencial para a vitória.
A divisão do eleitorado em três grupos — direita, esquerda e centro — exige que a direita abandone a retórica e a ideologia extremista, focando em mensagens pragmáticas que atendam às necessidades diárias da população. Para ser competitivo em 2026, a direita deve unificar suas diversas facções em torno de um único candidato, que represente todos os segmentos, desde conservadores até liberais e evangélicos. A escolha de um vice estratégico, preferencialmente de origem nordestina, pode ser crucial, pois o fortalecimento do apoio nessa região poderia fazer toda a diferença. Para não repetir erros do passado, a direita precisa adotar uma abordagem colaborativa, reconhecendo que a política é menos sobre ter razão e mais sobre ser escolhido. A unidade é a chave; sem isso, corre o risco de se fragmentar novamente.