O governo de Israel anunciou um cessar-fogo de pelo menos dois meses com o Hezbollah. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, disse que o acordo foi aceito para reforçar suas tropas com armamentos após um ano de conflitos.
“O Hezbollah não é mais o mesmo, Israel o empurrou décadas para trás. Destruímos a maior parte dos foguetes e mísseis. Matamos milhares de terroristas e destruímos a infraestrutura subterrânea e terrorista perto de nossas fronteiras. Tudo isso parecia ficção científica meses atrás, mas nós conseguimos”, afirmou Netanyahu.
Ele disse que vai “reagir” e voltar a atacar o grupo libanês caso o acordo seja violado. O anúncio foi feito e a trégua aprovada horas mais tarde por seu gabinete, por 10 votos e favor e um contrário.
Netanyahu disse que usará a pausa no conflito para se concentrar na “ameaça iraniana” e para aumentar a pressão sobre o Hamas. “Com o Hezbollah fora do quadro, o Hamas fica sozinho na campanha. Nossa pressão aumentará”, afirmou o premiê.
A medida, articulada entre o governo israelense e os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, entrará em vigor na madrugada desta quarta (27).
O cessar-fogo foi anunciado horas depois de o Exército israelense realizar ataques em larga escala contra membros do Hezbollah em Beirute. Ao menos 31 pessoas morreram no Líbano nesta segunda (25).
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