Câmeras de segurança de uma loja de doces em Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo, registraram um incidente envolvendo o gerente e a mãe de um menino de 7 anos. A criança foi acusada de comer um pacote de bolachas e esconder a embalagem vazia em uma prateleira. A família alega que a abordagem foi discriminatória.
As imagens mostram o momento em que o gerente se dirige ao caixa em que os pais do menino estavam pagando uma compra de R$ 500. Após a acusação, Giovanna Santos de Oliveira Brasil, mãe da criança, pediu para ver as filmagens. O gerente se retirou e, ao retornar, disse que havia cometido um erro, já que as câmeras não mostraram o menino pegando a bolacha.
⏯️ Vídeo mostra menino sendo acusado de furtar loja. Pais alegam discriminação
Câmeras de segurança mostram momento em que gerente de loja de doces acusa criança de 7 anos negra de furtar pacote de bolachas
Leia: https://t.co/XStavDN5fZ pic.twitter.com/qrb8j8XOaz
— Metrópoles (@Metropoles) August 29, 2024
Indignada, Giovanna gravou um vídeo que rapidamente se espalhou nas redes sociais. Na publicação da mãe, o menino nega ter roubado qualquer coisa, enquanto ela, visivelmente emocionada, relata o constrangimento pelo qual passaram.
“Eles acabaram acusando meu filho de 7 anos, falando que ele roubou uma bolacha, sendo que eu gastei R$ 500 aqui”, desabafou. As compras eram para comemorar o aniversário da criança, que havia completado 7 anos dois dias antes.
🚨🚨Um funcionário da loja MagicDoces, da cidade de Tirantes, São Paulo, acusou uma criança de 7 anos de ter roubado bolachas.
A mãe, Giovanna Oliveira, que estava fazendo compras para a festa de aniversário de seu filho, apresentou os recibos. Não acreditando, o funcionário foi… pic.twitter.com/KihEvA1ouf
— Africanize (@africanize_) August 27, 2024
Após a repercussão, a loja Magic Doces afirmou que o caso foi um “incidente”, e que liberou a família assim as imagens comprovaram que o menino não furtou nenhum produto.
“No mesmo dia, a equipe da Magic Doces, juntamente com nosso advogado, buscou solucionar a situação de forma adequada, oferecendo o suporte necessário à família e propondo diálogo. No entanto, a mãe da criança optou por não seguir com a resolução e decidiu publicar vídeos nas redes sociais, alegando que nossa abordagem teria sido motivada por preconceito e discriminação”, diz a nota.
Por fim, a loja anunciou que o gerente responsável pela abordagem está sendo orientado e que tomarão as providências necessárias assim que terminarem de analisar o caso e entenderem o cometimento de irregularidades na ação do profissional.