Lula e Boulos durante hino com pronome neutro. Foto: reprodução

Nesta quarta-feira (28), Guilherme Boulos, candidato à prefeitura de São Paulo, expressou indignação em relação à alteração da letra do hino nacional durante um comício realizado com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último sábado (24).

Boulos classificou o incidente como um “absurdo” e garantiu que a produtora responsável pelo evento não será mais contratada para futuros compromissos de campanha.

“Não foi, logicamente, uma decisão da minha campanha, é absurdo o que foi feito com o Hino Nacional. Aquilo foi uma produtora contratada da nossa campanha, que por sua vez contratou uma cantora e que teve aquele episódio. A nossa campanha se pronunciou de maneira clara e essa empresa produtora não vai mais trabalhar nos próximos eventos da campanha”, afirmou Boulos.

A campanha de Boulos tem evitado classificar o episódio como uma “crise”, mas reconhece a necessidade de maior cautela para evitar desgastes futuros. A troca da letra do hino gerou desconforto e foi amplamente criticada nas redes sociais.

Além de abordar o incidente, Boulos comentou os resultados da pesquisa Quaest divulgada também nesta quarta-feira, que mostram um cenário de empate técnico triplo na corrida pela prefeitura de São Paulo.

De acordo com o levantamento, Boulos tem 22% das intenções de voto, Pablo Marçal aparece com 19%, e o atual prefeito Ricardo Nunes também registra 19%, levando em conta a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

“A pesquisa reforça o sentimento de mudança que existe na cidade, reforça que a campanha está crescendo e as pessoas entendendo quem são os candidatos, quais são os projetos em jogo. Nós crescemos três pontos, se eu não me engano, em relação à Quaest anterior. A nossa mensagem é de mudança na cidade de São Paulo e de uma cidade que, ao mesmo tempo, mude sem cair no vazio, como são algumas outras candidaturas”, declarou Boulos.

Categorizado em:

Governo Lula,

Última Atualização: 28/08/2024