Desde o dia 8 de outubro, pelo menos 5 mil soldados já foram lesionados na luta contra o Hesbolá, no norte de “Israel”. Segundo informações de hospitais e centros médicos israelenses, cerca de 1.700 foram lesionados em combate, enquanto que 3.500, aproximadamente, sofrem de “outras condições”. Embora não tenham especificado quais sejam essas “outras condições”, é possível inferir que sejam de natureza psicológica.

O Hospital Zif tratou ao menos 450 soldados lesionados em decorrência do enfrentamento com o partido revolucionário libanês. Apesar deste alto número, o diretor do hospital, Salman Zarqa, afirmou que “os dias da verdadeira luta ainda” não chegaram. Zarqa também destacou que “exaustivo e difícil” é equilibrar entre tratar feridos e um “tratamento que salva vidas”, “exaustivo e difícil, especialmente”. O diretor demonstrou preocupação com o tempo de duração desta guerra, chamando atenção para o fato de que “Israel” está acostumada apenas para guerras de curta duração. “Onze meses no subterrâneo, e não conseguimos ver o fim”, declarou Zarqa.

No mesmo sentido foi a declaração de Massad Barhoum, diretor do Centro Médico da Galileia, em Narraria: “Ninguém nos preparou para ficar no subsolo por 11 meses. É um desafio muito, muito grande.”

São sinais de que “Israel” não consegue sequer lidar com um conflito limitado com o Hesbolá no norte. Que dirá uma guerra em larga escala, como aquela que vem travando contra a Resistência Palestina em Gaza e na Cisjordânia.

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Última Atualização: 28/08/2024